domingo, 31 de janeiro de 2016

Coisas simples, que renovam o ar que respiro. Agora falas menos, e dizes muitas coisas sem sentido. E eu, para manter a cumplicidade, alinho em todas as conversas, sem esforço, porque o que menos desejo é que nos estranhemos. Será isto o amor, a não estranheza dos conteúdos? 
Gosto de chegar e de ver o teu sorriso todo, onde não falta nenhum dos teus dentes. Gosto. Adoro. Abraço-te muito, recebo muitos beijos seguidos e cheiro-te. Acalmo-me como um bebé que deixa de chorar quando sente o colo do conforto. Tão bom ter-te, de qualquer forma, com qualquer sorriso e brilho de olhos. Como se me quisesses dizer que queres celebrar a minha presença, pedes-me que vá buscar duas garrafas de qualquer coisa com álcool. Vou à colectividade da esquina e trago duas cervejas sem álcool. Fazemos alguns chin chins contentes e ruidosos e sorrimos, muito! No fim volto a cheirar-te e digo que tresandas a álcool. Tu sorris outra vez, suspiras e deixas escapar um "tão bom!". Tão bom mesmo, tão bom ter-te e que os dias conservem, pelo menos, a paz dos sorrisos e o teu cheiro em mim.

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