segunda-feira, 18 de janeiro de 2016





Às vezes não tenho nada para dizer, senão a véspera de um dia cheio de azáfama. Não gosto da azáfama que me espera e que finge dormir. O sono parece um cavalo a galope, sacudindo-me da montada. Queria um dia bom amanhã, daqueles como chocolate Pantagruel derretido a escorrer pela garganta, devagarinho, aconchegante, quente e aconchegante. Quando virão os dias assim? Como conciliar a urgência com a paz? Alguém que me explique e que me sussurre, e pode ser durante a noite. Juro que ouvirei mesmo dormindo, juro que acordarei a sorrir.

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